quarta-feira, 13 de julho de 2011

DIA MUNDIAL DO ROCK IN ROLL

Chucky Berry, um dos precursores - Foto divulgação/soul.patrol.com


O rock, sem dúvida alguma – e não há gostos ou modismos que discordem dessa tese -, foi e continua sendo o ritmo que mais e melhor assumiu a linha de frente quando o assunto são revoluções sociais.

Hoje, 13 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Rock, data que tomou corpo e alcance mundial em 1985, quando um festival realizado simultaneamente em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos, provou que a música tem o poder de reivindicar mudanças.

A causa da época era em favor ao povo etíope, retratado diariamente nos jornais como miseráveis. Foi então que o pelotão de combate, encabeçado por nada mais, nada menos que The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath, exigiu a erradicação da fome naquele país.

O nascimento 
Para quem se interessa por história, este ritmo, até então uma mistura de Country e R&B (rhythm and blues), inventada e aperfeiçoada por Little Richard, Jerry Lee Lewis, Bill Haley e Chuck Berry, já havia adotado esta linha protestante na década de 1950 – com menos expressão, mas não menos importância.
O quarteto citado acima assumiu a responsabilidade de fazer com que a sociedade aceitasse a igualdade musical entre brancos e negros. Surgia um novo ritmo, uma nova ideologia, encarregada de derrubar barreiras, criar tendências. Nascia clássicos como “Maybellene” (Chuck Berry) e “Tutti Frutti” (Little Richard), muito conhecida também na voz de Elvis Presley. A-wop-bop-a-loo-wop-a-wop-bam-boom!

A popularização
Não precisou muito tempo para o mundo perceber que o Rock n’ Roll veio para ficar. A década de 1960 foi marcada, principalmente, pelo surgimento do movimento Pop, em meio ao incessante brilho da estrela de Elvis. Mas ele não estava sozinho. Uma safra incomparável de bandas surgira: Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who, Bee Gees... Mas ninguém representou melhor este boom que os garotos de Liverpool. The Beatles é um dos mais importantes símbolos do popularismo da música. E com ele veio a admiração – que muitas vezes se confundiu com a histeria, com o fanatismo – e a vontade quase incontrolável de usar terninho e “cabelos-tigela”.

O psicodelismo
Cores e combinações marcantes, drogas e muito, muito protesto. O Rock viveu um momento importante no final dos anos 1960 com o surgimento do trio Bob Dylan, Joe Cocker e Jimi Hendrix, representantes máximos da música psicodélica. Movidos a ácido, os músicos fizeram história com riffs repletos de efeitos. Hendrix, por exemplo, cravou seu nome na história quando tocou o hino americano simulando tiros de metralhadora e bombardeio de aviões.

A vez dos metaleiros
Pegue o blues, acelere a batida e amplifique sua potência ao máximo. Essa foi a fórmula adota por lendas como Iron Maiden e Judas Priest, que trouxeram não apenas clássicos para o universo da música, mas também muita cara feia, cabelos longos e roupas pretas. As músicas dessas bandas têm como base profecias, capítulos das guerras, lendas, entre outros.

Atitude, rebeldia e anarquia
Esses são os princípios básicos do Punk, que tem como expoentes os Ramones e o Sex Pistols. Para eles, quanto maior a afronta ao mainstream, melhor. Com poucos e simples acordes, letras carregadas, cantadas em forma de gritaria, e moicanos cada vez mais vistosos, os punk rockers marcaram os anos 1970 por seu estilo peculiar de enxergar a vida.
Como tudo que é extremista, o punk não resistiu muito tempo. Chegou ao fundo do poço na década de 1980, e lá encontrou a depressão do pós-punk, impulsionado pelo surgimento do Joy Division, que mal conquistou fãs e teve de sair de cena, por conta do suicídio do vocalista Ian Curtis. É neste momento que o bastão é passado ao The Cure e companhia limitada, que abusaram no visual dark, com direito a lápis preto no olho, coturno e sobretudo.

Grunge
Outra clara resposta aos exageros, o Grunge vestiu uma camisa de flanela e saiu às ruas para mostrar suas muitas facetas. Da energia do Pearl Jam à depressão encravada nas últimas canções de Kurt Cobain, à frente do Nirvana, em meados de 1993, o estilo marcou uma geração que vislumbrou o que seria o rock moderno.

Fonte:  Portal da Band 

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E Assim se fez o rock brasileiro
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma mulher: Cely Campello, que estourou nas rádios com os sucessos Banho de lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Quase dez anos depois, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Em 1980, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Legião Urbana, Utraje a Rigor, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.

Portal G1:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1563140-7823-DIA+MUNDIAL+DO+ROCK+E+COMEMORADO+EM+SALVADOR,00.html

O MIB, tem ao longo de seu percurso escolhido algumas bandas que despontam no cenário independente da capital e nacional, predominantemente de Rock, mas incorporando toda a riqueza da música brasileira que não para de inovar e de se reinventar, com esse ritmo que não é nacional, mas que foi agregado na mistura cultural brasileira. O DF é tradicional celeiro do rock nacional e, como já abordamos no fim deste mês teremos o já tradicional festival que contempla bandas independentes e conhecidas o PORÃO DO ROCK, carihosamente apelidado de PORÃO. Entre vários outros que abordamos aqui em parceiria com o portal Barulho Cultural. Parabéns ao Rock. Viva a música!!!!!

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