terça-feira, 26 de outubro de 2010

Show do Balaio de Maria (música brasileira misturada com jazz, samba e black music)

O Balaio de Maria sempre oferece guloseimas sonoras deliciosas. O quitute
da vez é o projeto “Pop Music e R&B no Balaio de Maria”. No show,
além das músicas autorais (disponíveis pra download gratuito no site www.balaiodemaria.com)
podemos degustar releituras interessantíssimas e surpreendentes de
clássicos da Pop Mus ic (Michael Jackson, Madonna) e do R&B
contemporâneo (Beyonce, Rihana, etc). Ótima pedida pra quem está ansioso
...pra 
sair da rotina, relaxar e dançar ao som de uma boa música. E pra você
que acha que é mais do mesmo, ficará animado ao ver que se enganou
redondamente. O show é realmente diferente do que costumamos ver no
cenário musical de Brasília.


Degustação do show:



Serviço:

Show do Balaio de Maria (música brasileira misturada com jazz, samba e black music).


28 de outubro (quinta-feira), a partir de 21 horas.
América Rock Club (Pistão Sul – Taguatinga / em frente ao Carrefour).

Entrada: R$5,00 (mulheres) R$ 7,00 (homens).

BANDA SOATÁ - COM ELLEN OLÉRIA

Entre detritos, materiais orgânicos em decomposição, raízes e caules expostos pela maré baixa, acontece a Andança, a Andada, o Carnaval ou, simplesmente, o Soatá: um fenômeno de fertilidade. O tempo de reprodução das espécies de caranguejos que vivem no nordeste do Pará. É o período em que milhões de caranguejos, machos e fêmeas, saem das tocas e perambulam pelo lamaçal atrás de parceiros para se acasalar. Parte deles, entretanto, ultrapassando as fronteiras de seu habitat lodoso, alcança áreas de terra firme, mata fechada, capoeiras, habitações isoladas, lavouras, estradas e vilas. Ao mesmo tempo em que se encontram e dão continuidade à sua espécie, os caranguejos tornam-se vulneráveis aos predadores. É a força desse duplo (vida versus morte), por onde transitam os caranguejos, que dá nome à banda SOATÁ.

Os temas que envolvem as tradições populares amazônicas, desenham a atmosfera dos timbres e os rumos da poesia. Entre rituais, mitos e relações étnico-raciais complexas repletas de tensões e agrupamentos. Entre o êxodo e a expansão. Entre domínios e resistências dos povos amazônicos é que se contextualiza o som da banda SOATÁ. Um vínculo que nasce do clima quente e úmido do Pará e desemboca para o seco cerrado do centro-oeste brasileiro.

Com ritmos que são produtos da tecnologia afro-brasileira. Com letras, apoiadas numa rede de signos da resistência negra e indígena à dominação européia. A banda SOATÁ canta os elementos do cotidiano urbano e diversificado das metrópoles do norte do país, profundamente conectado às lendas e às angústias reais visitadas em seus interiores. Num diálogo constante com as idéias de nação brasileira e identidade nacional.

Elementos das quentes manifestações do carimbó, do lundu, da marujada, do retumbão, do siriá, do marabaixo, do samba de cacete e do boi, são fundidos aos ritmos da diáspora africana nas Américas: o funk, o reggae, o hip hop e o rock, numa mística contemporânea. É a mistura de influências que acompanham os músicos da SOATÀ numa conexão Belém-Brasília.

Soatá é o baque do Rockarimbó, do carimbeat, do Funkarimbó,do índiostrial, da Hard Quadrilha Core!

Parece que a vida gira em torno de música para mim não tem jeito!!!

Galera essa eu tenho que compartilhar. Bom comprei uma balinha  Icekiss (lá vai eu fazer propaganda). E o fato que me deixou surpreso é que as mensagens não são aquelas coisas clichês de paquera, mas relacionadas à música. Olhem só:

"Ligue sua vida no amplificador";

"Não importa o som toque a vida!"

"Na sua vida o DJ é você"

"Música combina com qualquer língua".

INDIANA NOMMA - NASCIDA EM NICARÁGUA, MAS BRASILEIRÍSSIMA!!!

Nascida em Honduras, filha de pai baiano e mãe gaúcha, Indiana Nomma cresceu no México, Portugal, Nicarágua e Alemanha Oriental. Aos 8 anos, começou a estudar canto erudito e aos 13, piano. Já no Brasil, explorou o teatro e o canto coral o que a possibilitou de cantar em tournês por Costa rica e em Nova Yorque, no Carnegie Hall.

Recentemente conquistou matéria de página inteira do maior jornal carioca O GLOBO, que teceu a seu respeito elogios estrondosos reconhecendo seus 14 anos de carreira.

Durante esse período, abriu shows de Gloria Gaynor, Billy Paul entre outros e participou de festivais como Porão do Rock, Festival de Jazz e Blues de Brasília, FMI, Chivas Jazz Festival – edição Brasília, Festival da Mulher Afro-latinoamericana, República Blues Festival e Brasília 50 anos – ao lado de Daniela Mercury e Festival de Inverno de Brasília (2010). Também se apresentou em inúmeros shows da capital do Brasil e região, sendo considerada uma das cantoras mais atuantes da cidade.

Nos palcos apresentou-se junto a grupos e artistas como Leonardo Cioglia (NY), Mike Moreno (NY), Daniela Mercury, Fernando Melino, Erivelton Silva, Tomás Improta, Leandro Braga, Ângela Brandão, Maskavo Roots, DJ Jamaika, GOG, Cipriano, Leonel Laterza, Celso Salim, Rafael Cury, Renato Mattos, Som Afro Brasil, BSB Disco Club, entre outros.

Conhecida pela voz grave e versatilidade em vários estilos, Indiana faz a síntese de 8 anos de carreira, através de projetos como: Indiana Nomma Jazz Trio, Tributo a Tim Maia, Tributo a Mercedes Sosa, Indiana Nomma & The Soulbrothers, Indiana Nomma Na Terra Brasilis (Mpb Contemporânea) e Indiana’s Angels Band (discoteca anos 70).

Atualmente a cantora é grande conhecida do público de Brasília, por representar o jazz mundial através de seu talento. E mudou-se recentemente para o Rio de Janeiro, cidade em que pretende dar continuidade à nova fase como compositora.

Indiana Nomma apresenta o programa de jazz, blues e soul music: Anjos da Noite, veiculado através da Rádio Cultura FM 100,9 - Brasília, transmitido também pelo www.culturafmdf.com.br, todas as terças-feiras, das 22h à 0h.

Bebops, improvisos, a voz grave e trompete de boca fazem do show uma atração hipnotizante.






A NOMMA PRODUÇÕES E EVENTOS
Contato: (21) 7404 9960 e (61) 7813 0102
ID: 55 * 81 * 39283
anommaproducoes@gmail.com
www.indiananomma.multiply.com
www.myspace.com/indiananomma

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Convite Galera

O Caça-Bandas promete esquentar a cena musical da cidade até fevereiro de 2011, sempre no UK Brasil

Matéria do Correio Brazieliense de domingo galera! "Bora"

Leia Matéria

Senhores e Senhoras, BALAIO DE MARIA

Quem disse que balaio só serve para ir à feira? Nesse balaio musical, liderado pela cantora e compositora Letícia Maria, encontramos diferentes tipos de ingredientes sonoros, escolhidos a dedo e transformados em deliciosos quitutes nas mãos desse quinteto. Pegue bastante Música Brasileira marinada no Samba, acrescente 100g de Soul, uma pitada de Jazz, 1 pacote de Pop e misture bem! O tempero, dizem, é marcante embora possua a simplicidade de uma comidinha caseira, daquelas que agradam os mais diversos paladares.
Para aqueles que precisam de um nome para determinar o som, o grupo brinca com o conceito de Música Brasileira Misturada, ou MBM para os que gostam de uma sigla.
Letícia Maria (voz e violão) assina as composições e a direção musical deste trabalho que ganha forma e tempero com o talento e criatividade dos músicos David Reis (teclados), Gi Oliveira (percussão), Nando Lima (baixo) e Pedrinho Augusto (bateria).






Baixe o CD Demo.
http://www.balaiodemaria.com/#


e acesse:
http://www.myspace.com/balaiodemaria

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Móveis Coloniais de Acaju - Como falar de música independente sem falar dos caras?

Resumir em poucas linhas o Móveis Coloniais de Acaju é uma tarefa das mais difíceis. Descrever a sonoridade e a energia ao vivo do grupo exigiria um espaço considerável. Além disso, ainda há o lado empreendedor dessa banda-empresa que organiza seu próprio festival, produz e vende seus produtos (camisetas, acessórios, discos, etc) e planeja suas turnês. 

Em 1998 a banda Móveis Coloniais de Acaju surgiu com ideais que se confundem a outras bandas. Um grupo de jovens amigos que buscavam uma sonoridade singular, diversão e, quem sabe, o sucesso. Mal sabiam, naquele momento, que estavam a iniciar um dos mais ambiciosos e interessantes projetos musicais que o Brasil abrigaria.






Logo no início, adotaram o grandioso nome Móveis Coloniais de Acaju. Era sonoro, diferente e ainda permitiu que se homenageasse a obscura "Revolta do Acaju" - episódio histórico acontecido na Ilha do Bananal (?). Também no início, a ideia era ter diferentes instrumentos - gaita, trompete, escaleta, flauta, além de guitarra, bateria e baixo. Ao nome extenso e à formação esquisita, a incansável vontade de tocar e se apresentar ao vivo completavam a essência do Móveis.

Nos primeiros anos, foram muitos e muitos shows por Brasília. Bailes de formatura, festas de centros acadêmicos, shows de reggae, rock, metal... tudo! Além de Brasília, a banda se aventurou por Goiânia e São Paulo. Mas, em 2003, quando foram a única atração local selecionada para figurar o palco principal do Brasília Music Festival (abrindo para Live, Ultraje a Rigor e Charlie Brown Jr), viram que a coisa tinha que se profissionalizar.

Depois de 2003, passaram a ter mais cuidado com equipe técnica, equipamentos e a qualidade dos shows. Perceberam também a necessidade em gravar um disco - até então, além de fitas e cds demo, tinham lançado somente um EP (homônimo, de 2001). Procuraram produtores e fecharam com Rafael Ramos (que havia recém lançado a Pitty).

Idem, o primeiro disco, foi gravado em outubro de 2004 no Rio de Janeiro, no estúdio Tambor, sob o olhar de Ramos e os cuidados de Jorge Guerreiro. Foi a primeira grande experiência em estúdio. Reunia 12 das melhores composições da banda à época, que sintetizavam a "feijoada búlgara" - termo gastronômico usado pelo Móveis para explicar a mistura do rock, ska a ritmos brasileiros e do leste europeu.

O lançamento do cd aconteceu em 2005. Um marco para a banda - não somente por se tratar de um primeiro disco, mas por expandir a vontade do grupo em ampliar o alcance do seu trabalho. A partir de 2005 a banda começou a investir mais em shows fora de Brasília, percebeu que podia realizar seus próprios eventos (organizaram, em parceria com produtores amigos, a festa de lançamento de Idem em Brasília, para mais de três mil pessoas) e viu a importância de sua performance ao vivo.
Ainda em 2005 a banda viria a se destacar em sua apresentação no Curitiba Rock Festival. O mesmo aconteceu em Goiânia e São Paulo - praças já conhecidas da banda. Mas, a partir de 2006, que se intensificaram as viagens. Em pouco tempo a banda viria a fazer parte dos principais festivais brasileiros e logo o Móveis conquistou posição de destaque em todos eles. Era o desempenho ao vivo mostrando sua força. E isso se fez presente em apresentações de TV, como o especial Raul Seixas no Som Brasil (TV Globo).
A incansável vontade de tocar e ampliar seus horizontes levou a banda para uma turnê de seis shows pela Europa - Bélgica, Suíça, Rep. Tcheca e Alemanha, em agosto de 2008. Sem exceção, o Móveis foi ovacionado em todas as apresentações. Os novos ares ajudaram a banda a fechar o repertório do segundo disco, que seria gravado a partir de outubro de 2008 - com o apoio da Trama, que forneceu todo o cuidado e a estrutura para sua gravação, mixagem e masterização.

De volta ao Brasil, e desta vez com o acompanhamento (quase fraternal) de Carlos Eduardo Miranda, a banda dedicou-se ao c_mpl_te (complete) - o aguardado segundo cd. Também com 12 faixas, o álbum destaca a união, o trabalho em grupo e a consolidação da identidade sonora. Os detalhes e as canções são bastante evidentes nesse disco. Nas palavras de Miranda, "sem dúvida, um dos melhores e mais importantes discos que eu fiz na vida".

Perdas

Também em 2008, a banda sofreu duas baixas - as saídas de Leonardo Bursztyn e Renato Rojas (apesar de ter gravado todas as baterias do disco). O guitarrista, também doutorando no exterior, encontrou incompatibilidades com o grupo e optou por concluir seus estudos, além de seguir com seu projeto FarOFF (mashups e discotecagem). Renato, por sua vez, resolveu dedicar-se exclusivamente ao design, sua outra área de atuação.

Móveis Convida

O contato com as bandas, o aprendizado da estrada e o carinho por Brasília contribuíram para que a banda criasse seu próprio festival, o Móveis Convida. Da primeira edição, ainda em experiência (no fim de 2005) à última (em abril de 2009, que marcou a estreia das novas músicas) passaram mais de 20 bandas (de atrações renomadas como Pato Fu e Los Hermanos a novas promessas como Black Drawing Chalks) e um público médio de quatro mil pessoas por edição.

Só o começo

Considerada por muitos a mais importante banda independente do Brasil, o Móveis Coloniais de Acaju tem a declarar que ainda há muito a fazer. E, para isso, fazer novos shows, se apresentar na mídia, viajar, aprimorar a gestão da empresa Móveis, organizar a nova edição do Móveis Convida, estão na lista de atividades da banda-empresa.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Rapadura

Xique-Chico, mestre de cerimônia nordestino, mais precisamente de Fortaleza (CE).
Francisco Igor Almeida do Santos nasceu em 1984, no município de Lagoa Seca, uma Vila na periferia de Fortaleza - do Ceará, e como centenas de sertanejos, migrou com sua família para Brasília em 1997, quando ainda era adolescente. O apelido vem da sua paixão pela rapadura, nome de um famoso doce tipicamente nordestino, feito do puro sumo da cana e conhecido por fornecer muita energia e vitalidade para quem o consome. RAPadura Xique-Chico costumava comer um pote de rapadura depois das exaustivas peladas de futebol com os amigos.

A saudade que sentia do Nordeste o influenciou na composição de suas primeiras músicas. A inspiração chegou por necessidade quando decidiu fazer uma “coisa diferente”, uma música que as pessoas gostassem de ouvir. Comprou alguns discos de baião e começou a ouvir em casa.

Hoje, o RAPadura Xique-Chico, apesar da pouca idade, já acumula 12 anos de trabalho. São anos quais ele mantém uma relação infinita com a música e a cultura popular brasileira. Rapadura Xique-Chico é o jovem mais promissor da cultura nacional na atualidade e por isso ele já está NA BOCA DO POVO!






E.M.I.C.I.D.A (MC + HOMICIDA) e (Enquanto Minha Imaginação Compor Insanidades Domino a Arte)


Leandro Roque de Oliveira (São Paulo, 17 de agosto de 1985), mais conhecido pelo seu nome artísticoEmicida é um rapper, repórter e produtor musical brasileiro. É considerado uma das maiores revelações do hip hop do Brasil nos últimos anos. O nome "Emicida" é uma fusão das palavras "MC" e "homicida". Por causa de suas constantes vitórias nas batalhas de improvisação, seus amigos começaram a falar que Leandro era um "assassino", e que "matava" os adversários através das rimas. Mais tarde, o rapper criou também uma conotação de sigla para o nome: E.M.I.C.I.D.A (Enquanto Minha Imaginação Compor Insanidades Domino a Arte). As suas apresentações ao vivo são acompanhadas do DJ Nyack nos instrumentais.
A primeira aparição do rapper na mídia - fora as batalhas de improvisação - foi o single "Triunfo", acompanhado de um videoclipe com mais de 600 mil visualizações no YouTube. Emicida lançou seu trabalho de estreia em 2009, uma mixtape de vinte e cinco faixas intitulada, a Pra quem já Mordeu um Cachorro por Comida, até que eu Cheguei Longe..., pela gravadora independente Laboratório Fantasma. Em fevereiro de 2010, seu segundo trabalho veio em formato de EP com o título Sua Mina Ouve Meu Rep Tamém. Em 15 de setembro do mesmo ano, foi lançada a também mixtape Emicídio, adjunta a um singlehomônimo. Além de ser cantor, Emicida atua como repórter do programa Manos e Minas, da TV Cultura.





Ellen Oléria - Uma das maiores cantoras da atualidade



Senhores e senhoras, essa para mim é uma das melhores cantoras brasileiras da atualidade. E essa música abaixo já faz parte da trilha da minha vida.





E olha a Ceilândia sendo homenageada aí galera!

Pedra Letícia - Outro ícone do Youtube

Fenômeno de audiência no Youtube. Irreverentes, criativos e competentes. Assim é possível descrever a banda Pedra Letícia. Com mais de 18 milhões de acessos no Youtube o grupo soma mais de 300 shows em 13 estados do país, participações na Rede Globo nos programas: Domingão do Faustão, Turma do Didi, Programa do Jô, apresentações em rádios e programas consagrados no país, como o Programa Pânico (Jovem Pan), Hora do Ronco (Band FM) e Transalouca (Transamérica); Programa Bastidores (Multishow), Domínio MTV (MTV), Tudo é Possível (Record), Todo Seu (TV Gazeta), aparições e citações em revistas e jornais de todo país (Capricho, Rolling Stones, Isto É, O Globo, Estadão entre outros) e principalmente: milhares de fãs pelo Brasil inteiro.
A proposta atual do Pedra Letícia nasceu no ano de 2005 na cidade de Goiânia, e hoje a banda liderada pelo vocalista Fabiano Cambota, soma apresentações para grandes públicos, elogios da crítica e reconhecimento nacional.
O grupo realizou recentemente um grande sonho: gravou seu primeiro CD e DVD ao vivo na cidade de Curitiba-PR. Com o título Pedra Letícia Ao Vivo e Sem Retoques o álbum conta com todos os sucessos da banda e duas músicas inéditas. Todas as composições são do vocalista Fabiano Cambota e as novas: “Funcionário do Mês” e “Libertas” são em parceria com Thales Augusto. “A escolha por Curitiba se deu primeiro porque era um sonho nosso tocar lá. Segundo porque o estado do Paraná sempre nos foi muito receptivo e queríamos agradecer de alguma forma. Em terceiro porque nos deram toda estrutura e apoio.”, explica Cambota.
O lugar escolhido pela banda para o show de lançamento oficial do álbum Pedra Letícia Ao Vivo e Sem Retoques foi a cidade natal da banda, no dia 22 de maio de 2010, no único show não sertanejo da Exposição Agropecuária do Estado de Goiás. A apresentação marcou a volta do grupo após mais de um ano na estrada e agradou gregos e goianos.


Cordel do Fogo Encantado

Outra banda independente que me amarro e já é bem conhecida no Brasil, é o pessoal do Cordel. Em 1997 um grupo teatral voltou a atenção para a cidade de Arcoverde. Nascia o espetáculo Cordel do Fogo Encantado. Na formação, Lira Paes, Clayton Barros e Emerson Calado. Por dois anos, o espetáculo, sucesso de público, percorreu o interior do estado. Em Recife, o grupo ganhou mais duas adesões que iria modificar sua trajetória: os percussionistas Nego Henrique e Rafa Almeida. No carnaval de 99 Cordel do Fogo Encantado se apresenta no Festival Rec-Beat e o que era apenas uma peça teatral, ganha contornos de um espetáculo musical. Ao lirismo das composições somou-se a força rítmica e melódica dos tambores de culto-africano e a música passou a ficar em primeiro plano. A estréia no carnaval pernambucano mais uma vez chamou a atenção de público e crítica e o que era, até então, sucesso regional, ultrapassou as fronteiras, ganhando visibilidade em outros estados e o status de revelação da música brasileira.



http://www.youtube.com/watch?v=IxY2nvAvEYQ


Mais um pouquinho de Teatro Mágico

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Teatro Mágico

Com plena certeza essa é umas das bandas independentes mais conhecidas no país comandada por Feranando Anitelli que é  ator, músico e compositor, é o responsável pela criação do projeto “O Teatro Mágico”. Nascido em Presidente Prudente e criado na cidade de Osasco, São Paulo, Anitelli “brinca” com arranjos e melodias desde os 13 anos, “Quando vi que rimar amor com humor funcionava, não só na estética e na melodia, mas no sentido que aquilo tinha pra mim, nunca mais parei de fazer música”, revela.
As primeiras vitórias vieram logo cedo com prêmios em vários festivais dos quais participou com suas canções. A entrada na Faculdade de Comunicação Social lhe garantiu não só um diploma, mas também a formação da banda Madalena 19, que permitiu seu amadurecimento como músico. Foram quase dez anos de ensaios e apresentações de pequeno porte.
De lá para cá, Anitelli acumulou ainda a experiência como ator, trabalhando com diretores como Oswaldo Montenegro, Ismael Araújo e Caio Andrade, entre outros, que lhe deram as noções básicas de expressão corporal, domínio de palco e outros elementos vindos da escola do teatro, indispensáveis em seus shows. 
Em 2003, Anitelli entrou em estúdio para gravar seu primeiro CD. O álbum recebeu o sugestivo título “O Teatro Mágico: Entrada para Raros”, numa referência ao best-seller “O Lobo da Estepe”, do escritor alemão Hermann Hesse. “Quando eu li sobre o Teatro Mágico do Hesse, percebi que era justamente aquilo que eu gostaria de montar: um espetáculo que juntasse tudo numa coisa só, malabaristas, atores, cantores, poetas, palhaços, bailarinas e tudo mais que a minha imaginação pudesse criar. O Teatro Mágico é um lugar onde tudo é possível” conta.




Depois de seis anos de trabalho, mais de 190 mil CDs vendidos e o DVD chegando a 40 mil cópias, a trupe festeja, sem perder de vista o projeto do terceiro ato.
Comemoramos o alcance da marca de 1 milhão de downloads feitos e mais de 5 milhões de transmissões de músicas do primeiro e segundo CD, nos sites Trama Virtual e Palco MP3. Ainda, no top 100 da Trama Virtual, o Teatro Mágico tem 39 músicas entre as 50 primeiras, reforçando que ‘a poesia prevalece’.
Fazendo uma retrospectiva do ano de 2009, Anitelli relembra um dos fatos marcantes na trajetória do Teatro Mágico: “Em agosto, cerca de 400 internautas acompanharam a gravação da primeira versão da música “O que se perde enquanto os olhos piscam”, feita totalmente ao vivo pela rede. Essa canção, composta interativamente com os internautas, foi disponibilizada no site e já é uma das mais baixadas, evidenciando que o que é feito com colaboração aumenta as possibilidades de quebrar barreiras”.
Por isso, o TM é destaque nos principais veículos de comunicação da Internet, e a trupe se prepara para lançar seu segundo DVD intitulado “O Segundo Ato”, com participações de nomes como GOG e Silvério Pessoa, no mesmo palco. As gravações aconteceram em junho de 2009, numa maratona de 18 shows em apenas uma semana.
“Longe da crítica, perto do público”, assim relatou o jornal “Folha de São Paulo” referindo-se ao álbum “O Segundo Ato”  elegendo, através de seus leitores, a Cia. Musical e Circense como o melhor show da atualidade no Brasil. Visite o site deles:



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Livro "A Rima Denuncia" GOG

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/802183-rapper-gog-lanca-livro-nesta-terca-feira.shtml

GOG, um dos músicos mais influentes do Brasil

Tive a honra de entrevistá-lo. DVD Cartão Postal Bomba, com participação especial de Maria Rita.




Música "In-dependente", por Ellen Oléria

A cantora, musicista, compositora e atriz Ellen Oléria e o rapper de Brasília, um dos pioneiros do movimento Rap em Brasília Genival Oliveira Gonçalves, mais conhecido como GOG, além de um dos fundadores do movimento Brasília Outros 50 e autor do livro "A Rima Denuncia" recentemente lançado em São Paulo no último dia 21/09/2010. Concederam uma super entrevista sobre diversos temas relacionados à música no último dia 29/09/2010 à rádio da Universidade Católica de Brasília, que em breve será veiculada aqui também em uma série de 5 programas de 15 minutos. E Ellen Oléria também esteve no programa Manos e Minas no último dia 21/07/2010, sobre o mesmo tema: Música independente. Alguns trechos da entrevista concedida serão analisados aqui.



A amiga chamada de "Tati" em nossa entrevista ressalta "Autonomia é depender do máximo de pessoas possível". Ellen disse ainda que em relação as gravadoras: "Hoje eu tenho a possibilidade de fazer minha música sem ninguém botar o dedo lá, ninguém vai dizer para mim como é que eu tenho que cantar, o que eu tenho que cantar, como é que o arranjo vai acontercer. Então a gente tem uma interação grande com a banda que trabalha os arranjos com a gente. A letra é minha, falo o que quero, então isso traz para gente liberdade e traz um pouco mais de responsabilidade também".

Se quiser ver o programa Manos e Minas inteiro é só acessar os links:




quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Reforma da lei do direito autoral - o que você acha?

Vídeo exibido no ato pela consulta pública e reforma da lei do direito autoral, realizado no Ministério Público Federal de São Paulo no dia 26/05.
O ato lança a Rede pela Reforma da Lei de Direito Autoral, que reúne 13 entidades da sociedade civil, além da Carta São Paulo pelo Acesso a Bens Culturais. A atual lei brasileira encontra-se entre as mais restritivas do mundo e não há exceção nem para usos educacionais das obras intelectuais.
O objetivo da reforma é criar uma lei para que consumidores tenham mais acesso à música, ao livro e ao conhecimento; e que escritores e músicos estejam melhor protegidos ao assinar contratos com gravadoras e editoras.


GOG convoca ato contra AI-5 Digital

Anitelli e Galdino no ato contra o AI - 5 Digital

Richard Serraria músico e compositor do RS, opina sobre o projeto de controle da internet no Brasil

Programa especial da TV Brasil sobre a modernização da Lei de Direito Autoral

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Conheça o Movimento Música Para Baixar

O Movimento Música para Baixar – MPB é uma inciativa para conectar diversas áreas relacionadas como: música, arte tecnologia e comunicação colaborativa e espalhar suas propostas para o âmbito de diversos territórios, levando suas propostas para o maior numero de pessoas, extrapolando as fronteiras de um determinado gênero musical.
O MPB nasce da necessidade de envolver economicamente mais grupos culturais desse país, não com a lógica do mercado excludente, mas com uma nova relação capital e trabalho apontando para os conceitos e práticas da economia solidária. Atualmente há uma grande demanda de diferentes agentes culturais no sentido da geração de renda à partir daquilo que criam. Necessidade, também, de rever a prática do jabá nos veículos de comunicação, que corrompe e impede as manifestações culturais em nosso pais.
Outro ponto de debate será a questão dos direitos autorais, as entidades representativas dos diversos agentes culturais e sua relação com as novas tecnologias.
O MPB tem como objetivo debater e questionar o projeto de controle da internet (já aprovado no senado federal e em debate na Câmara Federal), perspectiva entendida enquanto reflexão à criação de ferramentas visando a democratização do acesso à comunicação, elemento indispensável à diversidade cultural.
O MPB entende que não basta apenas fazer shows mas sim promover um debate que permita que os agentes desse processo, de uma forma mais ampla pois é participativa, sejam artífices de um movimento para mudar a percepção da realidade da indústria musical.
Artistas, produtoras e produtores que atuam no âmbito cultural não são integrantes de uma classe superior, mas trabalhadores e trabalhadoras que possuem os mesmos direitos dos demais. A arte não deve ser tratada como se fosse semente transgênica, passível de ser propriedade de alguns.
O MPB pretende debater a economia da música em sua complexidade, desde a distribuição dos produtos, o preço justo, a produção cultural, o consumo consciente, o espaço das mulheres na cultura, o software livre, a cultura livre, as redes sociais, a gestão da internet, a democratização da comunicação, o direito autoral e seus mecanismos de controle por entidades que se colocam como representativas dos artistas.
Por isso é um movimento que visa trabalhar os espaços possíveis decorrentes da promoção de eventos em espaços públicos e privados, âmbito universitário, pontos de cultura com presença dos artistas e agentes que estarão envolvidos com a execução dos shows, além de oficinas e rodas de criação coletivas. A idéia é de que isso tudo culmine em discussões pelo país acerca da cultura livre em que tudo poderá se acessado e disponibilizado na internet de forma colaborativa. Ao mesmo tempo criando mecanismos de geração de renda balizados pelos princípios da economia solidária.
Essa proposta vem sendo articulada por diferentes atores de áreas distintas da cena musical brasileira como músicos, VJs, ativistas do software livre, produtoras(es) culturais, acadêmicos, agentes públicos, movimentos sociais, etc. O MPB entende que cultura hoje é esse amalgama humano composto por diferentes segmentos aglutinados numa rede colaborativa e propositiva de parâmetros mais igualitários de distribuição de renda.


Blog do Ministério da Cultura Sobre Direito Autoral

Galera sobre a questão do direito autoral destaco aqui o Blog do Ministério da Cultura que tem propriedade sobre este assunto e já está nessa discussão faz banstante tempo inclusive já fez uma consulta pública sobre  a Lei número 9.610 de 1998 que é a nossa lei do direito autoral e já está bastante atrasada. Então aqui segue o blog para consulta.